Weihenstephan Hefe Weissebier cerveja de trigo aromática e sublime

Weihenstephan Hefe Weissebier cerveja de trigo aromática e sublime

Poucas cervejas podem se gabar de uma herança tão longa quanto a Weihenstephan, que é produzida no mesmo local a cerca de mil anos, no topo da colina de Nährberg, na cidade bávara de Freising, na Alemanha.

A Hefe Weissbier é um dos melhores exemplares do estilo, com um excelente padrão em experiência de cervejas de trigo.

Ela preenche o copo com um liquido douradoe espuma aromatica tipica do estilo, que é naturalmente grossa, cremosa e densa. o aroma é padrão do estilo hefeweiss - banana, chiclete, cravo - mas com uma picância agradável e apetitosa.

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O primeiro gole é um pouco chocante, não por causa do sabor, mas pela textura.

As explosões repentinas de banana, caramelo e chiclete, seguidas por golpes picantes de cravo e noz-moscada, são arrojados e de lamber os lábios.

O final acaba suavemente em limão e especiarias.

A alta carbonatação e o gosto potente de amargor picante deixam os sabores futuros penetrantes e agudos.

Muitas cervejas de trigo produzidas em larga escala ficam um pouco aguadas ou muito fermentadas no final. É um prolema comum para as bebidas claras muito doces, mas a Weihenstephan Hefe Weissebier consegue se manter frescae suave durante o tempo todo. Essa é uma prova de sua qualidade e refrescância.

É o tipo de cerveja que não fica exluída na mesa, ela está em sua mão depois do primeiro gole, e nada vai convencê-lo a deixá-la de lado.

Ela é forte, doce, fresca e poderosa.

KIRIN ICHIBAN - Cerveja japonesa

Kirin Ichiban - Cerveja japonesa

KIRIN ICHIBAN

Kirin Brewery, Japão
Tipo: pilsner
Teor alcoólico: 5% de APV
Valor médio: R$ 9,90 (garrafa de 355ml)
Onde encontrar:

Os cervejeiros da kirin Ichiban normalmente extraem o máximo de açúcar fermentável possível da cevada maltada, lavando-a com água de maneira continua, em um processo chamado de aspersão.

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Mas ela é feita a partir da “primeira prensagem”, eles lavam o grão uma vez e, em seguida, jogam-no fora.

O resultado é uma lager com um corpo dourado, claro e leve com aromas florais e cítricos, e sabor de pão de milho e um pouco de tempero na língua.



BURGMAN LAGER


burgman Lager

BURGMAN LAGER

Burgman, Brasil
Tipo: Premium American Lager
Teor alcoólico: 4,5% de APV
Valor médio: R$ 16,00 (garrafa de 600 ml)
Onde encontrar:

É uma cerveja de baixa fermentação, o que a torna mais leve do que as lagers tradicionais.
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O corpo cristalino é definido pela sua composição, que leva ingredientes selecionados, como lúpulo e malte de cevada alemães.

O paladar é bem definido, com aroma fresco do lúpulo e boa efervescência.

Vai bem com queijo brie, aperitivos, receitas feitas com carne ou peixe e pratos da culinária japonesa.



A Cerveja Mais Forte do Mundo - Vai encarar?

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A cerveja mais forte do mundo é servida numa garrafa coberta com um esquilo

A cerveja mais forte do mundo

Uma das marcas de cerveja artesanal mais conhecidas do mundo, a escocesa BrewDog resolveu presentear alguns clientes especiais de maneira, no mínimo, bizarra.

Os dez maiores colaboradores em um projeto de crowdfunding para levantar fundos para a empresa receberão, cada um, um exemplar da "cerveja mais forte do mundo", com teor alcoólico de 55%.
Do tipo Belgian-style ale, a bebida, com o nome de "The End of History" (O fim da história), vem em garrafas envolvidas por esquilos empalhados. 

O fato despertou a fúria de defensores dos direitos dos animais, que já organizaram um abaixo-assinado sobre o assunto.
"É sem dúvida uma das coisas mais comentadas que nós já fizemos, provavelmente devido a taxidermia de animais mortos na estrada tanto quanto à força da cerveja", anunciou a cervejaria em seu website. Em entrevista à "Time", o co-fundador da BrewDog James Watt celebrou o produto.
"Eu absolutamente adoro a beleza, mesmo que perturbadora, da taxidermia, então apresentar a nossa cerveja mais evocativa de uma maneira tão incomum fazia sentido. Cerveja é arte. Arte também é arte", defendeu.
Para ganhar uma garrafa da "The End of History", os fãs da cervejaria tiveram que desembolsar mais do que US$ 20 mil (cerca de R$ 68 mil) no projeto de crowdfunding que ajudou a financiar a construção de uma cervejaria da BrewDog nos Estados Unidos. Ao todo, a empreitada levantou mais de R$ 80 milhões.
A cerveja extra-forte da BrewDog foi criada pela primeira vez em 2010, quando apenas 12 exemplares foram produzidos. 

Na rede, mais de 31 mil pessoas já assinaram um abaixo-assinado para que outros produtos da empresa percam o selo de vegan, fornecido pela Vegan Society. Na página do Facebook, a marca também tem recebido críticas.
"Esquilos mortos como protetores de garrafa? Isso é o ápice do mau gosto e um sério mal julgamento dos valores de seus potenciais consumidores. Não vou comprar produtos da BrewDog no futuro", escreveu um seguidor.
Fonte: O Globo


Por que o milho traz leveza para a cerveja

Porque o milho traz leveza para a cerveja

Por que o milho traz leveza para a cerveja

Cereal é usado como fonte de açúcares fermentáveis e acrescenta drinkability para a bebida.



Ele tem papel fundamental na culinária brasileira, está nas mesas do país desde os primórdios, seja em sua forma natural ou em produtos que o usam como matéria prima. É também uma das culturas mais conhecidas nas lavouras do país. E está presente até na cerveja. Sim, ele mesmo, o milho, cereal não maltado usado na fabricação das cervejas mais consumidas no país. Responsável por conferir suavidade para a bebida, ele é, na verdade, usado há séculos e não só no Brasil.


Se você não sabe, os quatro ingredientes básicos da cerveja são água, malte, lúpulo e levedura. Mas podem ser usados outros cereais não maltados como fonte de açúcar, como milho e arroz. No Brasil, o mais usado é o milho. Ele é adicionado no início da fabricação, na mostura, que é o cozimento desses grãos.
O papel do milho na cerveja é, basicamente, fornecer açúcares fermentáveis e tornar a cerveja mais leve, pois é um cereal de baixo teor proteico, explica Luciano Horn, Mestre Cervejeiro da Ambev. E isso garante uma cerveja fácil de beber e mais refrescante. Portanto, o ingrediente é usado estrategicamente para deixar a bebida refrescante, especialmente em países de forte calor, como no Brasil. É graças a ele que em dias quentes você consegue tomar várias geladas sem ficar com aquela sensação de estufamento. “Contribui muito para aumentar a drinkability, ou seja, deixa a cerveja mais suave”, diz.


Hoje sabe-se que o milho traz leveza à cerveja. Mas historicamente ele começou a ser usado por necessidade. Os cervejeiros produziam a bebida com o cereal mais encontrado em cada região. Como o milho é o cereal mais cultivado no mundo, ganhou as receitas pelos quatro cantos do planeta. “Não é uma coisa de ontem, sempre foi assim”, explica o Mestre Cervejeiro da Ambev, Luciano Horn.
Nas Américas do Norte e do Sul foi um dos ingredientes encontrados pelos imigrantes europeus, entre eles alemães, para que pudessem prosseguir fazendo a bebida que consumiam em suas terras natais.

Preferência do público


Horn destaca que no mundo as cervejas mais suaves são as preferidas do público, caso que se repete no Brasil. “E quais as preferidas? Essas que têm parte malte de cevada e parte cereais de menor poder proteico”, lembra.

A história da cerveja Antartica



Bohemia lança Oito e Um, cerveja escura (e leve) com sabor de cacau, hortelã e laranja

Bohemia lança Oito e Um, cerveja escura (e leve) com sabor de cacau, hortelã e laranja


Cerveja Bohemia Oito e Um
Através da Bohemia, a Ambev lançou o novo rótulo de sua linha de cervejas especiais. Batizada Oito e Um, trata-se de uma Session Stout com sabor de cacau, hortelã e casca de laranja (e 22 IBUs, índice de amargor). Desenvolvida em parceria entre o metre-cervejeiro Humberto Croce, da Bohemia, e Christian Brandt, da Wäls, ela promete surpreender quem acredita que cerveja escura tem obrigatoriamente alto teor alcoólico. Com apenas 4% neste quesito, foi feita para ser bebida no início da festa. Daí vem seu nome.

 Bohemia oito e um

No rótulo, um barbudo tatuado com jeitão de hipster segura um relógio marcando justamente este horário: 8h01m. 

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Foram produzidos 9 mil litros da Oito e Um, que nasce como sazonal, mas pode ganhar o status de cerveja de linha. Essa é uma quantidade irrisória para Ambev, mas superior à capacidade de produção mensal de muitas microcervejarias. Ela terá distribuição limitada à fábrica da Bohemia, em Petrópolis; à fábrica da Wäls, em Belo Horizonte; ao beer truck da Bohemia, em São Paulo; e ao site Empório da Cerveja, loja virtual da cervejaria.

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A Bohemia Oito e Um é mais um lançamento no crescente investimento da Ambev no setor, em que adquiriu a Wäls, de Belo Horizonte, e a Colorado, de Ribeirão Preto. Em Petrópolis, onde todos os rótulos especiais da Bohemia são produzidos, a fábrica produz 200 mil litros por mês, dos quais 50% já são de rótulos especiais. 

A história da cerveja no Brasil



A história da cerveja no Brasil
A história da cerveja no Brasil

A história da cerveja no Brasil


A cerveja demorou a aportar no Brasil, tendo sido primeiramente trazida pela Companhia das Índias Orientais, no século XVII, junto com os holandeses. 

Com a saída dos Holandeses do país em 1654 o produto sumiu por quase 150 anos, reaparecendo apenas em 1808, quando a Família Real portuguesa desembarcou no Brasil Colônia.

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Cachaça, bebida mais popular

Na verdade, a cachaça era a bebida alcoólica mais popular no Brasil antigo. Além dela, eram importados licores da França e vinhos de Portugal, especialmente para atender à nobreza.

A partir de 1830, algumas iniciativas pioneiras de produção artesanal de cerveja foram realizadas por famílias de imigrantes, mas apenas para seu próprio consumo.

Devido à grande influência comercial que a Inglaterra exercia sobre Portugal nessa época, as cervejas inglesas dominaram o mercado brasileiro até os anos 1870. 

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Século XIX

No final do século XIX, o governo quadruplicou os impostos de importação, o que inviabilizou totalmente a comercialização do produto estrangeiro no país.

A produção de cerveja no Brasil até o final do século XIX se fazia artesanalmente e com muitas dificuldades. A falta de cevada e lúpulo, importados da Alemanha e da Áustria, era contornada com uso de outros cereais (arroz, milho, trigo, etc.).


Lúpulo
Lúpulo
Cevada
Cevada














Mas as maiorias dificuldades eram as relacionadas à refrigeração, considerando-se que produzir e conservar cerveja em um país tropical era um enorme desafio. Máquinas a vapor para resfriamento da bebida eram raras e caras.

Antes de 1850, as pequenas cervejarias surgiram no Rio de Janeiro, em São Paulo e no sul do país:
  • Cervejaria Brasileira (Rio de Janeiro 1836);
  • Henrique Schoenbourg, São Paulo 1840);
  • George Heinrich Ritter (Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul, 1846);
  • Henrique Leiden (Rio de Janeiro, 1948);
  • Vogelin & Bager (Rio de Janeiro, 1848);
  • João Bayer (Rio de Janeiro, 1849);
  • Gabriel Albrecht Schmalz (Joinville/ Santa Catarina, 1850);
  • Henrique Kremer (Petrópolis, Rio de Janeiro, 1854);
  •  Carlos Rey (Petrópolis/ Rio de Janeiro, 1853);

Logo algumas atingiram escala industrial de produção: a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional, de Henrique Leiden & Cia, a Voeglin & Bager, a Carlos Rey & Cia., e a de Henrique Kremer, que se tornou Imperial Fábrica de Cerveja Nacional em 1876 e que, em 1898, passou a se chamar Cervejaria Bohemia.

Brahma e Antarctica

Em 1888 surgiram as duas grandes cervejarias que fariam a história no Brasil: a Cia. Cervejaria Brahma e a Cia. Antarctica Paulista.


Cia. Antarctica Paulista
Cia. Antarctica Paulista

Cia. Cervejaria Brahma
Cia. Cervejaria Brahma
O início do século XX foi marcado pelo surgimento de muitas micro cervejarias, animadas com a nascente sociedade burguesa, o início da industrialização e a chegada de um grande número de imigrantes europeus. Essa foi a época da malandragem e da boemia, que fincaram suas raízes na cultura brasileira para sempre.

Matéria prima

Com o advento das duas Grandes Guerras, a escassez da matéria-prima importada - especialmente o lúpulo -  impactou diretamente a produção de cerveja, que diminuiu drasticamente.

Em 1966 e 1967 surgem a Cerpa - Cervejaria Paraense - e a Skol. Respectivamente. Quatro anos depois, é lançada as primeiras latinhas de cerveja brasileira, feita de folha de flandres: a Skol Pilsen.

Skol primeira cerveja em lata do Brasil
Skol primeira cerveja em lata do Brasil
A partir da década de 1980, a cultura cervejeira no Brasil passa por uma refrescante transformação, impulsionada pelo renascimento da cerveja em todo o mundo. Diversas micro cervejarias são abertas no país, modernas choperias renovam o ambiente da tradicional boteco, opções de estilos se ampliam e as mulheres se incorporam ao mercado de consumo, modificando o perfil predominantemente masculino de até então.

Em 1980, surge a Cervejaria Kaiser, em Divinópolis - Minas Gerais, e em 1989 a Primo Skincariol passa a produzir cerveja no interior de São Paulo.

Surgimento da Cervejaria kaiser
Surgimento da Cervejaria kaiser

Em 1999, a partir da fusão Companhia Antarctica Paulista e a Companhia Cervejaria Brahma, surge a Ambev - Companhia de Bebidas das Américas. A criação da AMBEV e sua posterior fusão a gigante belga Interbrew foram dois dos fatos mais marcantes da história da cerveja brasileira e mundial das últimas décadas. Com o nome de Inbev, a nova empresa mundial, a partir de 2004, tornou-se a maior produtora do mundo.

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